Texto: Josué 14: 1 - 15
Introdução:
Em uma Faculdade de medicina, certo professor cristão propôs à classe a seguinte situação: baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a esta senhora, grávida do quinto filho?
O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego.
O segundo morreu. O terceiro nasceu surdo. O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a Quinta gravidez.
Que caminho vocês a aconselhariam tomar?
Com base nestes fatos, a maioria dos alunos, não cristãos, concordou em que o aborto seria a melhor alternativa. O professor, então, disse aos alunos: Os que disseram "sim" à idéia do aborto, acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van Beethoven, um dos maiores gênios da música de todos os tempos.
Narração:
O que diferencia um coração que confia em Deus de um coração que prefere confiar em sim mesmo é a forma com que ele enxerga a Deus.
Os israelitas vinham em busca da realização da promessa, e para isso permaneceram por vários anos vivendo como forasteiros, sofrendo em si a agressão do tempo e tendo que transpor os obstáculos impostos pela própria região na qual estavam inseridos. Apesar de todos os contratempos (rebeliões, insatisfações, medos e inseguranças) o povo se deparava com a providência Divina. Deus intervinha e manifestava a sua autoridade e a sua palavra, demonstrando claramente que quem executava cada passo da promessa era Ele. Não havia nada que pudesse fazer com que os projetos de Deus sofressem modificações e revisões. Deus fazia uso de todo o cenário para realizar os seus propósitos e até mesmo o mal, e mais especificamente o mal que se expressava por meio da natureza caída do homem, servia de instrumento para Deus demonstrar os seus atributos. Porém, apesar de tudo o que eles haviam presenciado e aprendido de Deus durante o período do deserto parece não ter sido praticado, pois ao serem enviados a espiarem a terra que Deus havia prometido dar-lhes, vemos dez dos doze espias serem tomados de medo e preferirem desistir da terra a lutar, pois não viam possibilidade alguma de transporem os obstáculos que lhes era oferecido. Contudo, em meio a tudo isso Deus levanta dois homens que não se deixaram intimidar diante das suas limitações, homens que entenderam que o conquistar a terra não cabia a eles mesmos, mas a Deus. E dentre esses dois homens destaco Calebe, um homem que aprendeu a confiar em Deus e que sabia que as promessas de Deus são vivas e que para vê-las acontecer basta crer e confiar em sua Palavra. Mesmo diante dos vários empecilhos que lhe foram impostos ele não deixou de enxergar o dia em que poderia tomar posse da terra da promessa. Ainda que precisasse transpor as limitações da sua própria visão e enxergar com os olhos de Deus, e decidindo agir dessa forma Calebe pode sonhar com toda certeza os planos de Deus na sua forma mais integra.
Tendo como base o exemplo de Calebe podemos afirmar que: "Os obstáculos nos desafiam a sermos perseverantes".
Diante disso podemos destacar três obstáculos enfrentados e vencidos por Calebe:
I. O obstáculo da incredulidade: v. 8a
Introdução:
Em uma Faculdade de medicina, certo professor cristão propôs à classe a seguinte situação: baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a esta senhora, grávida do quinto filho?
O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego.
O segundo morreu. O terceiro nasceu surdo. O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a Quinta gravidez.
Que caminho vocês a aconselhariam tomar?
Com base nestes fatos, a maioria dos alunos, não cristãos, concordou em que o aborto seria a melhor alternativa. O professor, então, disse aos alunos: Os que disseram "sim" à idéia do aborto, acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van Beethoven, um dos maiores gênios da música de todos os tempos.
Narração:
O que diferencia um coração que confia em Deus de um coração que prefere confiar em sim mesmo é a forma com que ele enxerga a Deus.
Os israelitas vinham em busca da realização da promessa, e para isso permaneceram por vários anos vivendo como forasteiros, sofrendo em si a agressão do tempo e tendo que transpor os obstáculos impostos pela própria região na qual estavam inseridos. Apesar de todos os contratempos (rebeliões, insatisfações, medos e inseguranças) o povo se deparava com a providência Divina. Deus intervinha e manifestava a sua autoridade e a sua palavra, demonstrando claramente que quem executava cada passo da promessa era Ele. Não havia nada que pudesse fazer com que os projetos de Deus sofressem modificações e revisões. Deus fazia uso de todo o cenário para realizar os seus propósitos e até mesmo o mal, e mais especificamente o mal que se expressava por meio da natureza caída do homem, servia de instrumento para Deus demonstrar os seus atributos. Porém, apesar de tudo o que eles haviam presenciado e aprendido de Deus durante o período do deserto parece não ter sido praticado, pois ao serem enviados a espiarem a terra que Deus havia prometido dar-lhes, vemos dez dos doze espias serem tomados de medo e preferirem desistir da terra a lutar, pois não viam possibilidade alguma de transporem os obstáculos que lhes era oferecido. Contudo, em meio a tudo isso Deus levanta dois homens que não se deixaram intimidar diante das suas limitações, homens que entenderam que o conquistar a terra não cabia a eles mesmos, mas a Deus. E dentre esses dois homens destaco Calebe, um homem que aprendeu a confiar em Deus e que sabia que as promessas de Deus são vivas e que para vê-las acontecer basta crer e confiar em sua Palavra. Mesmo diante dos vários empecilhos que lhe foram impostos ele não deixou de enxergar o dia em que poderia tomar posse da terra da promessa. Ainda que precisasse transpor as limitações da sua própria visão e enxergar com os olhos de Deus, e decidindo agir dessa forma Calebe pode sonhar com toda certeza os planos de Deus na sua forma mais integra.
Tendo como base o exemplo de Calebe podemos afirmar que: "Os obstáculos nos desafiam a sermos perseverantes".
Diante disso podemos destacar três obstáculos enfrentados e vencidos por Calebe:
I. O obstáculo da incredulidade: v. 8a
“A incredulidade está na raiz de toda a nossa insegurança em relação às promessas de Deus.”
Mathew Henry
Todo o arraial Israelita temeu diante das informações trazidas pelos espias. O coração do povo se encheu de medo e de apreensão, dando-se por vencido ante a tão aterradora notícia. A incredulidade latente em seus corações os impedia de confiar na promessa de Deus. Em meio a toda essa pressão Calebe decide ir contra toda a animosidade do povo, decide tomar uma direção totalmente oposta a que o povo estava tomando.
Abraçar o que não vemos é difícil, mas Calebe tinha tanta fé de que aquela terra seria deles que o que antes era uma promessa distante agora passava a ser algo palpável. Abraçar o invisível já não era o problema. O problema agora era transpor a barreira levantada pelo seu próprio povo. Um povo que conhecia a promessa e que já havia tido a experiência de ver Deus agir de forma sobrenatural no meio deles, contudo no momento crucial tiraram os olhos de sobre Deus e os colocaram nas suas limitadas e frágeis habilidades. Entretanto a voz de Calebe fez-se ouvida em todo o arraial e toda a sua indignação foi externada. Ele não cria que a terra seria conquistada pela força física do povo. O que o impulsionava a afirmar tão veementemente que eles conquistariam aquela região era a Palavra de Deus dita por intermédio de Moisés. Era a promessa. Calebe não se deixou contaminar com a falta de fé do povo e nem abriu mão da sua confiança em Deus.
“Uma fé que gera resultados não está ligada ou alicerçada na minha palavra e sim na palavra dita por Deus.”
Os elementos e o ambiente podem ser diferentes hoje, porém vez por outra somos surpreendidos por situações nas quais temos que ancorar as nossas decisões ainda mais no terreno sólido da Palavra de Deus e trilhar o caminho desafiador da dependência total nEle. Sendo desafiados a andar ainda que não enxergando nada.
II. O obstáculo do tempo: v. 10
“A esperança é a mãe da paciência”
William Jenkin
O tempo comumente é o grande destruidor de sonhos, de expectativas e de esperanças. Para quem não tem certeza daquilo que quer, o tempo se torna uma espécie de doença que inutiliza sutilmente. É geralmente nesse período que as convicções são confrontadas. Calebe enfrentou-o com a mesma esperança que antes norteava a sua mente. Não viu o tempo como um minadouro de suas convicções, mas sim como uma oportunidade de confirmá-las. Calebe em toda essa situação foi sustentado por Deus.
No início do versículo 10 vemos ser relatado que quem o conservou em vida e lhe proporcionou as condições de chegar a ver o cumprimento da promessa foi Deus. Tanto estando como pano de fundo, ou como tela principal vemos que em toda a narração da história de Calebe em relação á terra, que Deus sempre esteve atuante. Ainda que o povo não fosse perceptível a isso e ainda que para o próprio Calebe isso não fosse compreensível em todos os momentos, mas ainda assim Deus continuava a descortinar o seu plano, usando para isso o seu povo.
Deus proveu de tal forma a vida de Calebe que ele mesmo chega a dizer, v. 10 e 11, que apesar do tempo as suas forças ainda continuavam as mesmas e que a sua disposição para sair ao campo de batalha não havia mudado com o passar do tempo.
O mesmo Deus que conservou a vida e a força de Calebe é o Deus a quem nós servimos hoje. Ele continua realizando feitos insondáveis. Quais têm sido as áreas das nossas vidas que tem sido alvo da preparação Divina? Ou será que nós temos nos recusado a aceitar o desafio de transpor os obstáculos?
III. O obstáculo que a própria terra da promessa oferecia: v. 12
No início do versículo 10 vemos ser relatado que quem o conservou em vida e lhe proporcionou as condições de chegar a ver o cumprimento da promessa foi Deus. Tanto estando como pano de fundo, ou como tela principal vemos que em toda a narração da história de Calebe em relação á terra, que Deus sempre esteve atuante. Ainda que o povo não fosse perceptível a isso e ainda que para o próprio Calebe isso não fosse compreensível em todos os momentos, mas ainda assim Deus continuava a descortinar o seu plano, usando para isso o seu povo.
Deus proveu de tal forma a vida de Calebe que ele mesmo chega a dizer, v. 10 e 11, que apesar do tempo as suas forças ainda continuavam as mesmas e que a sua disposição para sair ao campo de batalha não havia mudado com o passar do tempo.
O mesmo Deus que conservou a vida e a força de Calebe é o Deus a quem nós servimos hoje. Ele continua realizando feitos insondáveis. Quais têm sido as áreas das nossas vidas que tem sido alvo da preparação Divina? Ou será que nós temos nos recusado a aceitar o desafio de transpor os obstáculos?
III. O obstáculo que a própria terra da promessa oferecia: v. 12
Aos olhos de muitos, enfrentar as resistências que antecedem o recebimento de uma promessa já é difícil, agora imagine tê-las que enfrentar em sua forma mais concreta no momento em que você tem que tomar a posse definitiva. Calebe agora teria que lutar contra os gigantes e contra as fortalezas. Contudo, não notamos nada no texto que dê margem para dizermos que Calebe estava pesaroso ou triste, muito pelo contrario, quando lemos o texto vemos ser retratado um homem dinâmico que estava pronto a empenhar todas as suas forças na tomada da terra. Uma terra que havia sido o ponto nevrálgico de toda a rebelião israelita. Entretanto Calebe tinha certeza de que nenhum obstáculo que ela viesse a oferecer seria grande o bastante para ofuscar o teor da promessa de Deus. A “devoradora dos seus habitantes”, como os dez espias a classificaram, seria agora mais um quadro a ser colocado no museu do povo de Deus. As batalhas que o povo de Israel perdeu foram fruto da desobediência, porém todas as vezes que o povo voltou-se a Deus e enfrentou a batalha tendo Deus como o seu general a vitória foi alcançada. Calebe sabia disso e soube explorar essa verdade. Deus e a sua palavra eram os diferenciais dessa batalha e todo o cenário girava em torno disso. Calebe tinha certeza absoluta que Deus seria com ele para desapossá-los v. 12c.
O texto no v. 14 diz que a cidade passou a ser de Calebe por ele ter perseverado em seguir ao Senhor.
Um grande número de pessoas tem desistido dos seus sonhos ou de alguma promessa bíblica tão somente porque acham que crer e esperar já está de bom tamanho, não sabendo que na grande maioria das vezes para ter a posse do sonho tem que se empregar muito mais disposição e energia do que foi empregado de início. O crer e o esperar em uma escala de atitudes essenciais ocupam a base, porém a investida franca ocupa o topo.
Nunca desanime ao ver que você terá muito mais trabalho para conquistar um sonho, do que você teve para sonhá-lo. Economize forças e ânimo para o momento certo e saiba que a mola mestre do seu sucesso é Deus.
Conclusão:
Todos os exemplos que demos aqui nos mostram que se esses casos tivessem sido analisados por meio da pura e simples razão, hoje nós não teríamos acesso a tão grandes exemplos de pessoas que ultrapassaram os obstáculos que lhes foram propostos, e puderam contemplar o fruto da persistência. Grandes idéias e excelentes projetos às vezes são facilmente "abortados" quando as pessoas envolvidas se vêem diante de situações difíceis. Tudo exige perseverança, tenacidade e principalmente fé em Cristo Jesus, pois sempre deve haver a esperança de que tudo terminará bem. Qual tem sido a sua atitude diante dos obstáculos que surgem entre você e o seu sonho, entre você e a promessa de Deus para sua vida? Será que temos agido da mesma forma que Calebe ou temos agido como os dez espias?
Rev. Juliano Santana Quinto Soares